MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
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Manifestantes ligados aos movimentos sociais que cobram a saída de Feliciano, no entanto, foram barrados e ficaram pelos corredores da Câmara. A sessão começou aberta, mas após tumulto, o presidente do colegiado, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), voltou a restringir o acesso do público na sala onde ocorre a reunião.
Veja no vídeo abaixo a 'guerra de torcidas' na comissão
A medida foi tomada após seis minutos da abertura do encontro, no qual Feliciano voltou a ser hostilizado por manifestantes que, aos gritos, o chamavam de racista e homofóbico, além de o acusarem de incitar o ódio. O deputado foi defendido por um grupo de 40 evangélicos que lotaram a sala e pediam para que ele ficasse.
A reunião foi suspensa e transferida para outra sala. Feliciano chegou a pedir respeito aos manifestantes. "Peço que vocês se comportem com a educação que teriam se estivessem em casa". O apelo não teve efeito. Manifestantes dos dois grupos foram contidos por seguranças da Câmara, iniciando um tumulto, com empurra-empurra. Ninguém foi detido.
Na semana passada, para evitar protestos, Feliciano aprovou requerimento fechando por tempo indeterminado as reuniões da comissão. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), derrubou a proibição. Ficou acertado, no entanto, que diante de novos tumultos as reuniões poderiam voltar a ser fechadas.
ORAÇÃO
Dispostos a dar sustentação a Feliciano, um grupo de 40 evangélicos chegou com duas horas de antecedência à sala onde estava prevista reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Antes do início da reunião, os religiosos fizeram orações e discursos em defesa do deputado, que é acusado de racismo e homofobia por movimentos sociais.
Com a sala praticamente lotada por evangélicos, em um primeiro momento, a Polícia Legislativa estava restringindo a presença de ativistas contrários a Feliciano, mas depois liberaram. Antes do tumulto, os dois grupos estavam com cartazes, sendo que um deles lembra a cantora Daniela Mercury, que assumiu a homossexualidade na semana passada e criticou Feliciano.
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