quarta-feira, 10 de abril de 2013

Brasília (AE) - Um dia depois de acusados de atuar de forma “sorrateira” e de terem “iludido” o Congresso para aprovar a criação de novos tribunais, as associações de classe da magistratura divulgaram nota em que mostram já esperar o fim da gestão do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF). E afirmaram que o ministro, ao criticá-los publicamente, agiu de “forma desrespeitosa, premeditadamente agressiva, grosseira e inadequada para o cargo que ocupa”.

“Como tudo na vida, as pessoas passam e as instituições permanecem. A história do Supremo Tribunal Federal contempla grandes presidentes e o futuro há de corrigir os erros presentes”, afirmaram os presidentes das três principais associações de classe - a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

Na nota, as associações afirmam que o presidente do Supremo tem “enorme dificuldade em conviver com quem pensa de modo diferente do seu, pois acredita que somente suas ideias sejam as corretas” E acrescentam que a forma como foram tratados pelo presidente do Supremo não encontra precedentes na história do tribunal.

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