terça-feira, 2 de abril de 2013

Dilma, governadores e a Seca

 

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Da Folha de São Paulo

Um ano depois de lançar o primeiro pacote de ações para convivência com a seca no Nordeste, a presidente Dilma Rousseff anuncia nesta terça-feira (2), em Fortaleza (CE), novas medidas para enfrentar uma das piores estiagens dos últimos 40 anos na região.

A presidente também fará aos governadores nordestinos uma prestação de contas dos R$ 7,8 bilhões gastos até agora, segundo o Planalto, em ações para minimizar os efeitos da seca.De acordo com a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), R$ 500 milhões do Banco do Nordeste já estão garantidos para 2013.

A expectativa é que a presidente atenda a demandas de prefeitos e produtores rurais, como a renegociação de dívidas e descentralização de recursos.“A gente só fica com a descentralização dos problemas. Na hora que morre, é tudo na porta do prefeito”, diz José Patriota Filho (PSB), prefeito de Afogados da Ingazeira (PE) e presidente da Associação Municipalista de PE.

Porta-voz dos pleitos que os prefeitos têm feito ao governo, ele afirma que, como os recursos federais não chegam às prefeituras, é preciso usar dinheiro do caixa municipal para complementar a assistência. Patriota Filho calcula gastar R$ 100 mil mensais em medidas de combate aos efeitos da estiagem.

Recentemente, em visita a Alagoas, agricultores também realizam manifestação pedindo o perdão das dívidas que têm com o Banco do Nordeste. Cabeças de boi foram colocadas na estrada.No mês passado, a presidente disse que o governo está investindo um total de R$ 30 bilhões para tentar ampliar a oferta de água no Nordeste até 2014.

 DO TL: A governadora Rosalba está em Fortaleza desde ontem para participar da reunião. Vai pedir o mesmo que seus colegas governadores precisam; milho e incentivo às obras de infraestrutura hídrica. O mesmo que a presidente Dilma vai prometer. Aliás, que já vem prometendo. A diferença de hoje é a forma que deverá ocorrer. A promessa é enfrentar a burocaracia para que as ações sejam efetivas. Um dos caminhos é o mar. Ou seja, substituir o transporte rodoviário pela entrega direta nos portos. A conferir!

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