segunda-feira, 11 de março de 2013

Produtores pedem apoio da Assembleia a projetos para redenção do setor agropecuário


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A Assembleia Legislativa vai apoiar as reivindicações dos produtores rurais do RN quanto às medidas para garantir a sobrevivência do rebanho potiguar dizimado pela seca. Foi o que garantiu o presidente da Casa, deputado Ricardo Motta, na reunião com o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária (FAERN), José Vieira, hoje (11) no início da tarde.
Ricardo Motta disse que além da aprovação do fundo de aval – uma das sugestões da FAERN no relatório elaborado pela entidade após a expedição Retratos da Seca, onde foram percorridos 1.100 quilômetros na zona rural de todas as regiões do Estado e que ainda será entregue oficialmente – os deputados também vão dar prioridade no apoio a projetos de abastecimento, como a conclusão de mais de 800 poços, que estão perfurados, mas ainda não foram instalados.
Segundo a federação, se o governo der prioridade, com cerca de R$ 15 milhões é possível instalar todos os poços já perfurados. “Quando estas solicitações chegarem à nossa Casa, com certeza vamos nos empenhar para a sua aprovação”, afirmou Ricardo Motta.
Retratos da Seca
O relatório da FAERN aponta uma perda de mais de 30% do rebanho e a necessidade de um empréstimo de cerca de R$ 235 milhões, que precisa ser avalizado pelo governo estadual. Segundo José Vieira, esse montante irá contemplar toda a cadeia produtiva, dos pequenos aos grandes, cerca de 100 mil produtores. “Os setores da pecuária e da agricultura estão falidos em nosso Estado. Precisamos desse dinheiro com urgência para salvar o que ainda resta do rebanho”, disse.
A linha de crédito emergencial, segundo ele, precisa ser aprovada de forma imediata e sem burocracia, para que nos próximos 90 dias, os produtores tentem se reerguer dos prejuízos da seca que já vem sendo considerada como a pior dos últimos 50 anos. “Com esse crédito eles precisam retomar suas atividades, saldar dívidas, pois estão sem renda e alimentar o rebanho. É urgente essa medida”, disse.
FONTE: Assessoria de

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