terça-feira, 6 de novembro de 2012

PT & PMDB jantam, PSB fica no sereno

 

Do Blog de Josias
Sob o silêncio do emergente Eduardo Campos, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) percorre os corredores da Câmara como um desafio à unidade do condomínio governista.
Desfila a ambição de disputar a presidência da Câmara, contra o favorito Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB.

O sucessor do petista Marco Maia será eleito em fevereiro de 2013. Afora os votos do seu partido e as simpatias que colecionou em outras legendas, Henrique escora seu decantado favoritismo num acordo de papel passado que o PMDB firmou com o PT. Coisa avalizada Dilma Rousseff.
Medido pelo tamanho da bancada do seu PSB –escassos 32 votos— Delgado é, por assim dizer, um zero à esquerda. Porém, em diálogos travados longe dos refletores, o desafiante afirma que dispõe de apoios insuspeitados.

Entre os que o estimulam Delgado a quebrar lanças com o líder do PMDB estariam dois expoentes do petismo: o próprio Marco Maia (PT-RS) e o líder de Dilma na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Tomando-o a sério, o Planalto teria de segurar seus gênios dentro da garrafa.
Por uma dessas ironias que só a política é capaz de prover, Maia e Chinaglia estão entre os convidados de Dilma para o jantar desta terça (6) no Alvorada.

Um repasto convocado para tonificar a parceria do PT com o PMDB, sob o testemunho de Lula.
Logo, logo vai-se saber o destino de Delgado. Se pressentir que seu correligionário fala sozinho, Eduardo Campos será o primeiro a levar o pé à porta.

Um fiasco na Câmara não ornaria com seu projeto presidencial.
DO TL: O jantar entre os dois principais partidos do Brasil é assunto hoje em todas as editorias de política do país. Todos interpretando como primeiro passo (importante)  para a corrida presencial de 2014. Amanhã tudo poderá ser como hoje. Em tamanho e e forma. E isso é o que ambos querem…
 

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