terça-feira, 11 de outubro de 2011

O fortalecimento de Benes e o fracasso da Oposição

Atendendo ao convite do Blog do Robson, o advogado Rozenildo Silva fez um artigo de opinião sobre a situação política de Lajes, abordando as eleições de 2012. Em outros momentos políticos, Rozenildo, que é lajense, também contribuiu com o nosso Blog com matérias políticas. Leiam:
A história política de Benes Leocádio é marcada pelo sucesso, desde sua entrada na política até os dias de hoje. Benes, além de saber “fazer política” muito bem, conta ainda com um fator chamado “sorte”. A sorte de ter adversários inexperientes, (in) calculistas e desagregadores.
Nos últimos dias temos assistido uma autodestruição da oposição. Sem objetivos definidos, os oposicionistas brigam entre si, defendem projetos exclusivamente pessoais e, para completar, não acertam nas medidas tomadas. É um enfraquecimento sucessivo; é uma “autodesmoralização” atrás da outra.

Enquanto Benes tem um projeto definido de reeleição (e outro guardado a sete chaves), a oposição sequer sabe quem será o candidato que disputará contra Benes no ano que vem. Um diz que o candidato será Eliana, outro diz que será Edivan, Eduardo diz que será ele; alguns aliados dizem que o melhor nome é o ex-vereador Nonato Santos.

O tempo está passando e a situação da oposição continua indefinida. O mais surpreendente desta confusão suprapartidária foi a filiação de Nonato ao Partido dos Trabalhadores. De repente, não mais que de repente, evoluiu-se de “agripino-rosalbista” a “lula-dilmista”. A surpresa foi tão grande, que surpreendeu até a própria mãe!
Edivan Lopes, embora ainda influente no eleitorado lajense, pode ser considerado uma carta fora do baralho. Prefeito três vezes, Edivan carrega no seu currículo três condenações recentes por desvios de verbas públicas; possivelmente, até junho do ano que vem estará impedido de ser candidato, segundo a Lei da Ficha Limpa;

Eduardo Cabral tenta manter um projeto político sem qualquer sustentação; em Lajes, seu partido é fraco, não tem nem um nome de expressão que possa disputar uma vaga no legislativo; os poucos nomes que tem, sequer, somados, alcançariam o quociente eleitoral. O único trunfo seria o governo do Estado, de quem Benes já se aproximou e firmou compromissos independentemente do resultado e das alianças de 2012.
Eliana Santos não tem nada de atrativo que possa conquistar o voto do eleitor. Era governo, agora desgoverno; Começou no PMDB, foi para o PV, foi PR, pensou em ser do DEM, do PSD, do PMN; até esta altura do campeonato, ninguém sabe ao certo em que sigla findou-se.

O PT que vai, erroneamente, ser oposição, não tem nomes para disputar a eleição majoritária. O nome mais forte do partido, agora, não tem ideais de PT; não faz parte das raízes do PT; Um partido admirado pelos lajenses pela sua coerência, pela sua ética, pela sua correção, agora perde o rumo, joga a história de uma vida pelo ralo. O principal nome do Partido para esta disputa foi eleito em 2004 pelo PV, fez oposição a Edivan, uniu-se a ele “misteriosamente” em 2008; votou no ano passado em João Maia (do PR), em José Adécio (do DEM), em Garibaldi (PMDB), em José Agripino e Rosalba (ambos do DEM), e em Serra (do PSDB). Ora, pergunto: o que este cidadão tem de PT?

Pelos laços, o grupo de Eliana poderia somar com o de Eduardo; agora tornou-se improvável, já que DEM e PT não se unem. E nem podem. E DEM não pode votar em PSD. Se Rosalba tinha dúvidas de quem apoiaria em Lajes, agora tem uma certeza: o grupo de Eliana ela não apoia, vez que suas raízes entranharam-se pelo PT de Dilma (que é avesso ao DEM da Rosa).

Enfim, o que temos ao certo é o fortalecimento de Benes, firmando uma hegemonia quase que indissolúvel. O fim da oposição, que estão amargando, antes do resultado das urnas, sua maior derrota: o autodecomposição!
Abraços a todos! Até a próxima!

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